Comarca de Três de Maio promove roda de conversa sobre racismo
Com o intuito de fomentar o debate sobre temas essenciais para a construção de uma sociedade comprometida com a igualdade e a equidade racial, além da promoção dos direitos humanos, a 1ª Vara Judicial da Comarca de Três de Maio realizou, nesta terça-feira , uma roda de conversa intitulada "Racismo e o Sistema de Justiça". A ação, que ocorreu às vésperas do Dia Nacional da Consciência Negra, foi dirigida ao público interno da Comarca, além de Advogados e Defensores Públicos locais, e foi conduzida pela Juíza de Direito Jaqueline Santos Silva.
O encontro ocorreu no salão do júri do Foro e contou com a participação, de forma virtual, da magistrada do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Antônia Marina Aparecida de Paula Faleiros. Ela é reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho no enfrentamento ao racismo e na promoção dos direitos humanos. Sua trajetória como pesquisadora, palestrante e escritora tem servido de inspiração a profissionais do Direito em todo o Brasil, e sua história de vida é um exemplo de superação e compromisso social.
Na abertura do evento, a Juíza Jaqueline deu as boas-vindas aos presentes, ressaltando que o Dia da Consciência Negra não é apenas uma data comemorativa, mas um convite à reflexão e à ação. "É um chamado para reconhecermos as desigualdades que persistem em nossa sociedade e para assumirmos o compromisso de combatê-las em todas as esferas, especialmente no sistema de justiça, onde tanto podemos contribuir para a transformação social", destacou a magistrada.
O debate seguiu com perguntas previamente elaboradas, seguidas de um espaço aberto para interação com o público.
Segundo a Juíza Jaqueline, a roda de conversa não apenas alcançou seus objetivos, mas também deixou um impacto duradouro nas práticas e atitudes dos participantes. "Foi um marco importante para reforçar nosso compromisso com a equidade e a inclusão, reafirmando o papel transformador do diálogo e da reflexão coletiva. A presença de Antônia Faleiros trouxe uma abordagem profunda e reflexiva, que não só esclareceu questões fundamentais sobre o racismo estrutural, mas também gerou um diálogo construtivo e inspirador", avaliou.
Fonte:
TJ Rio Grande do Sul
19/11/2024 (00:00)
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