25/06/2024 - 18h45Encontro gerencial da Sejud trata de liderança em secretariasCom tema "Transformação e Resiliência", ação reuniu 80 participantes
Último encontro gerencial da Sejuda, na gestão 2022/2024, celebrou conquistas coletivas e evolução (Crédito: Juarez Rodrigues / TJMG)
A 1ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu, nesta terça-feira (25/6), no auditório do Tribunal Pleno, seu nono encontro gerencial, com o tema “Transformação e Resiliência: Cartórios e liderança em foco”. A parceria da Superintendência Judiciária (Sejud) e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) reuniu assessoras, assessores, gerentes, coordenadoras, coordenadores, escrivãs, escrivães e escreventes.
O objetivo da capacitação foi fomentar o exercício da liderança de forma adequada, democrática e motivadora, em consonância com o planejamento estratégico do Poder Judiciário nacional e o institucional, sob uma perspectiva sistêmica, estruturada e participativa.
Além de palestras e apresentação de resultados das políticas gerenciais implementadas no biênio, foi realizada uma dinâmica com os participantes. O evento também foi marcado por balanços, agradecimentos, despedidas e homenagens da 1ª Vice-Presidência ao servidor aposentado Alexandre Aurélio de Oliveira, ao 1º vice-presidente do TJMG e superintendente judiciário, desembargador Alberto Vilas Boas Vieira de Sousa, e à juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência, Mônica Silveira Vieira.
O 1º vice-presidente e superintendente judiciário, desembargador Alberto Vilas Boas, e a juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidente, Mônica Vieira, também foram homenageados na reunião gerencial (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)
As facilitadoras do encontro foram a diretora da Central de Atendimento Presencial da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) de Minas Gerais, Marina Kleinhappel Andrade; a juíza Mônica Silveira Vieira; e a gestora do Centro de Aperfeiçoamento Gerencial de 2ª Instância (Ceagesi), Maria Daniela Ferreira.
Gratidão
O 1º vice-presidente do TJMG e superintendente judiciário, desembargador Alberto Vilas Boas, agradeceu a todos pelo apoio na execução do plano traçado e pelo comprometimento ao longo da gestão. O coordenador do Centro de Inteligência da Justiça de Minas Gerais (CIJMG) salientou que, embora muitos possam ter sido retirados de sua zona de conforto, buscou respeitar e ouvir a todos, trazendo aprimoramentos e respostas a inquietações que ele já sentia na condição de julgador.
Ele ressaltou o talento e a competência de seus liderados, que o surpreenderam positivamente por transformarem o aprendizado obtido nos encontros e reuniões em resultados práticos e por compartilharem seu conhecimento e experiência com generosidade e dedicação.
Grupo participou de dinâmica prática ao final das palestras e homenagens (Crédito: Juarez Rodrigues / TJMG)
O desembargador Alberto Vilas Boas também agradeceu a todos os auxiliares diretos pelo êxito da gestão, na figura da juíza auxiliar Mônica Vieira, das diretoras executivas Cátia Lalucia de Rezende, da Secretaria de Padronização e Acompanhamento da Gestão Judiciária (Sepad), e Marina Nazareth de Lima, da Diretoria de Suporte à Prestação Jurisdicional (Dirsup), e da assessora-chefe da 1º Vice-Presidência, Roberta Inácio Maia.
Ele destacou ainda a disponibilidade, competência, abertura e simplicidade do ex-gerente do 1º Cartório de Feitos Especiais, Alexandre Aurélio de Oliveira, no trato com magistradas, magistrados, colegas, advogadas, advogados, jurisdicionadas e jurisdicionados. O servidor se aposentou em janeiro de 2024.
Alta performance
Segundo a juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência, Mônica Silveira Vieira, a gestão de alta performance, principalmente no que se refere aos líderes, está intimamente relacionada à capacidade de aperfeiçoamento permanente, à disposição para aprender com os outros e rever estratégias e à tomada de decisões de forma consciente deliberada, e não apenas intuitiva. De acordo com a magistrada, gestoras e gestores devem identificar os próprios pontos fracos e combatê-los, afastar maus hábitos, entre eles a arrogância intelectual e a acomodação, e conduzir a equipe com criatividade, consistência e clareza, pois ninguém alcança feitos importantes sozinho.
A juíza auxiliar Mônica Vieira ressaltou a capacidade de aperfeiçoamento permanente das equipes para uma gestão de alta performance (Crédito: Juarez Rodrigues / TJMG)
A integrante do Grupo Operacional do CIJMG ressaltou a velocidade das mudanças na contemporaneidade, e a necessidade de reagir para contribuir para as melhorias. Ela citou o servidor Alexandre Aurélio e as servidoras Cátia Lalucia e Marina Nazareth como exemplos de líderes, que revelam maturidade emocional, reconhecem as conquistas da equipe e valorizam as contribuições dos comandados com um olhar sensível aos diferentes perfis.
Liderança
A secretária da Seplag, Marina Kleinhappel, palestrou sobre liderança em tempos de crise, à luz de sua trajetória como gestora na área de saúde durante a pandemia de covid-19 e, posteriormente, à frente da coordenação de dezenas de Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) no Estado. Ela citou elementos de uma liderança eficaz, da necessidade de sempre antecipar as situações adversas e pensar preventivamente, da comunicação assertiva e de formas de ampliar o engajamento da equipe.
O 1º vice-presidente, desembargador Alberto Vilas Boas, enalteceu a competência e amabilidade do servidor aposentado Alexandre Oliveira (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)
Segundo a gestora, toda liderança deve mapear riscos, analisar cenários, elaborar planos de contingência, prever impactos e desenvolver estratégias antes de implementar ações. Ela ressaltou, ainda, que o relacionamento entre chefia e subordinados deve prezar pela confiança, imprescindível ao sucesso de projetos.
A gestora do Ceagesi, Maria Daniela Ferreira, abordou a evolução gerencial dos cartórios da segunda instância, apresentando as persas atividades propostas pela 1ª Vice-Presidência para subsidiar as mudanças e alcançar metas: o desdobramento do planejamento estratégico, as reuniões de gestão e os encontros gerenciais. A retrospectiva, segundo ela, revelou que, a despeito de algumas resistências e efeitos indesejados num primeiro momento, as ideias foram pouco a pouco assimiladas pelos servidores, que inovaram suas rotinas a partir delas, abraçaram as sugestões, elaboraram metodologias viáveis para seus setores e motivaram suas equipes.
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Fonte:
TJ Minas Gerais
25/06/2024 (00:00)
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